“Aqui estou, como ave canora, «O Melro», que o seu amigo Dr. Francisco Pires descobriu, escondido em pequeno pedaço de centenário tronco de madeira de oliveira, (raiz) arrancado à terra e destinado a ser queimado.
«Há paus que nascem para ser queimados e outros para ser adorados» diz a «sabedoria popular».
Agradeço pois, ter sido descoberto pela sensibilidade artística do seu amigo F. Pires quando foi de encontro às formas ocultas que a Natureza-Mãe pode conter escondidas no labirinto misterioso e fantástico dos velhos troncos de madeira. Agradeço pois ter sido poupado à «pena de morte» pelo fogo, para poder cantar, eternamente, o Hino de alegria e de amor à Natureza-Mãe.
Escultor Francisco Pires